E SE A ORBITA FOSSE UMA CALOI
O envolvimento das empresas fabricantes de bicicletas é fundamental para o sucesso de políticas que favoreçam a mobilidade em duas rodas. Somos o maior fabricante europeu de rodas e de quadros de bicicleta. Temos um clima mais que perfeito para o uso da bicicleta no dia a dia e atravessamos um período de grandes dificuldades financeiras que se reflecte essencialmente na drástica diminuição do rendimento das famílias. Em muitos lugares e para muitas pessoas, a bicicleta é uma real alternativa ao automóvel e mesmo aos transportes públicos. Com mais ou menos romantismo, a bicicleta faz já parte da paisagem urbana portuguesa e da agenda política. Tudo isto transformou a bicicleta numa moda e numa solução mas também numa enorme oportunidade de negócio. Num negócio que vive da exportação mas que pode viver também do mercado interno. Ou não? Então do que é que estão à espera?
28 de Novembro de 2012 às 12:47
Humberto, este assunto é realmente premente no modelo de país que pretendemos e onde podemos encontrar uma grande convergência entre os portugueses.
O interessante é encontrar e divulgar maneiras de conseguir que a família “mainstream” comece a substituir o carro pela bicicleta no seu dia-a-dia em todo o lado, com especial incidência para os concelhos limítrofes dos grandes centros urbanos.
Como conseguimos adequar a mobilidade ciclável ao urbanismo disperso nacional e pôr a classe média a pedalar? Este é o grande desafio, e terá que ser feito antes da próxima recuperação económica.